Ao visitar o apartamento-modelo do empreendimento no qual acabara de comprar um imóvel, a proprietária incomodou-se com algumas características e queria evitá-las previamente, antes da mudança: a carência de espaços mais amplos nos quartos, um pé-direito baixo na área social e a frieza do piso de porcelanato branco. Mãe de um filho e à espera do segundo, ela precisava de um lugar para as crianças brincarem à vontade e, certamente, momentos reservados com o marido e a família.
Materializar todos esses desejos foi o ponto de partida no projeto do jovem trio de arquitetas da Escala Arquitetura, formado por Patricia Landau, Carolina Escada e Maria Antonia Orleans e Bragança. Ainda na planta, elas remanejaram algumas paredes, eliminaram dois dormitórios para aumentar outros e, com isso, ganharam os primeiros pontos na reforma. À medida que as áreas foram crescendo, a repetição de cores e materiais na decoração desenvolvia a união e a harmonia entre os ambientes. Nada escolhido a esmo e, com o espírito carioca, o resultado está livre de ostentação, trazendo uma leveza singular e natural, sujeita a toda e qualquer brisa que vem lá de fora.
Fonte: Casa e Decoração
As estampas florais passaram a colorir as tramas a partir da influência exercida pelas grandes descobertas e viagens de exploração, além da conseqüente importação dos tecidos orientais. Flores exóticas e desconhecidas na Europa começaram a figurar elegantemente nas fazendas, lado a lado com as populares, cultivadas no velho continente. As flores miúdas surgiram no início do século 19, nos Estados Unidos, com a adoção das máquinas de estampar. A primeira delas foi instalada pela empresa Thorp, Siddel and Company, na Filadélfia, em 1810.
